A arteterapia nos convida a experimentar o silêncio.
No silêncio, experimentamos o dinamismo pululante do impulso criativo.
Do impulso criativo, criamos e expressamos simbolicamente.
Na relação com o símbolo, experimentamos, ampliamos e integramos mais de nós mesmos.
Do si mesmo expandido, avivamos a escuta.
Na escuta, aprofundamos a experiência do silêncio.
Assim, aberta ao silêncio e as suas infinitas conexões, e não encerrada em interpretações definitivas, a arteterapia convoca uma atitude simbólica tanto do arteterapeuta como de quem a experimenta.

Nessa atitude, sustentamos e desenvolvemos uma relação ampla com nossas imagens, com nossa criatividade, com nossos paradoxos a serviço do processo salutar, e sempre criativo, de criação de si e de outros contornos para o mundo a nossa volta.

Agradecemos e parabenizamos todos os arteterapeutas profissionais e em formação.

E agradecemos especialmente as aulas e arteterapeutas formadas pelo Baalaka que confiam em nosso olhar para tecermos juntas um olhar e uma abordagem arteterapêutica para o processo criativo e para a arte.