CONSCIÊNCIA NARRATIVA: ONDE AS HISTÓRIAS SE ENCONTRAM

Com Ana Gibson e Juliana Franklin. Como o conhecimento de histórias da tradição oral contribui para a tradução de experiências em acontecimentos significativos? O encontro investiga a estrutura dos contos e sublinha a importância da familiaridade com histórias da tradição oral para o desenvolvimento do que James Hillman chamou de consciência narrativa.  ​Aberto a todos os que se interessam pelas narrativas tradicionais e suas potencialidades criativas e terapêuticas. Conteúdo:  acervo expandido: entre a memória pessoal e coletiva temas recorrentes e mitemas: o encontro entre culturas e questões existenciais da humanidade o fundamento mítico dos contos de tradição oral estrutura dos contos e sequência narrativa exercícios narrativos: escrita e experimentações plásticas textos teórico-poéticos: James Hillman, Gaston Bachelard. Michele Petit e outras inspirações. Faça sua pré-inscrição!

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A ARGILA NO PROCESSO TERAPÊUTICO

Modelar a argila é modelar a terra, o barro. E criar a partir do barro é um gesto arquetípico. É convocar o princípio mítico presente em tantas narrativas de origem. Também por isso, a argila é um material tão potente num processo arteterapêutico. Dar forma é estruturante, criativo e desafiador. O corpo inteiro se implica no encontro com a argila. Seu peso, textura e maleabilidade permitem toques com diferentes qualidades expressivas e afetivas. Com a argila, experimentamos a delicadeza do gesto e também a impressão da nossa força; a dureza e a adaptabilidade; o úmido e o seco; a estrutura e o desabamento; a abertura para dar forma e depois amassar, destruir e para então dar forma novamente. Assim, a argila pode instaurar conexões arquetípicas ao recordar que nós e…

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